O exercício da advocacia é incompatível com a de professor de Universidade Federal, não sendo possível a Roberto que atue no patrocínio de qualquer causa como advogado no Poder Judiciário.

Roberto Gil não poderá assumir o patrocínio dessas causas, porque, sendo servidor da administração federal indireta, está impedido de exercer a advocacia contra a União, diante da vinculação existente entre a Universidade Federal e a União.

Roberto Gil poderá assumir o patrocínio da causa apenas de sua esposa, pois, apesar de existir a regra de impedimento de exercício da advocacia contra a União por servidores da administração indireta federal, os membros da família estão incluídos no conceito de causa própria, o que autoriza a atuação em defesa de entes queridos.

 Embora, em regra, os servidores da administração indireta estejam impedidos de exercer advocacia contra a Fazenda Pública que os remunera ou à qual seja vinculada a entidade empregadora, Roberto Gil poderá assumir o patrocínio de causas contra a União, pois os docentes de cursos jurídicos não estão sujeitos a essa vedação. 

Nina não deve depor sobre os fatos que soube, diante do sigilo profissional.

 Nina não poderá alegar sigilo profissional em razão da natureza das funções exercidas no Conselho Federal da OAB.

Nina deverá relatar os fatos sobre os quais tomou conhecimento, pois se trata de ação indenizatória, de cunho meramente patrimonial.

Nina tem o dever legal de permanecer em silêncio sobre os fatos indagados, salvo em circunstâncias excepcionais, tais como a defesa judicial de familiares e amigos íntimos.

É impositiva a exclusão de Roberto Silva da sociedade de advogados Silva e Souza Advogados Associados, dada a incompatibilidade do cargo de Prefeito Municipal com a advocacia.

O exercício do mandato de Prefeito de Ômega impede apenas que Roberto Silva advogue contra a Fazenda Pública que o remunera, no caso o Município Ômega, não havendo óbice para que continue integrando a sociedade de advogados e atuando em causas diversas.

O exercício do mandato de Prefeito de Ômega é incompatível com a advocacia, mas, por si só, não excluirá Roberto Silva da sociedade de advogados Silva e Souza Advogados Associados, a qual poderá continuar explorando o nome e a imagem do seu fundador em benefício da sociedade.

Embora incompatível com a advocacia, o exercício do cargo de Prefeito de Ômega, por si só, não excluirá Roberto Silva da sociedade de advogados Silva e Souza Advogados Associados. Contudo, deve o fato ser averbado no registro da sociedade, bem como observada a incompatibilidade temporária. 

A responsabilidade de Antônio Carlos e Celina será solidária, independentemente do intuito de lesar João, parte contrária.

Não há responsabilidade solidária entre Celina e Antônio Carlos se comprovado que não estavam coligados nos seus intuitos.

Celina poderá ser responsabilizada se comprovada a violação do dever de cuidado, ao constar como parte autora no processo, ainda que não esteja coligada com seu advogado. 

 Caso comprovado que Celina não sabia do conteúdo temerário da lide, Antônio Carlos não poderá ser civilmente responsável de forma isolada, porque a responsabilização do advogado exige participação dolosa de Celina. 

A medida cautelar decretada é inválida, uma vez que o Estatuto da Advocacia assegura a inviolabilidade absoluta do escritório ou local de trabalho do advogado, e, portanto, as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio não podem ser utilizadas.

A medida cautelar decretada é válida, porque não foi cumprida no escritório de Cláudio, mas na sua residência, porém as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio estão protegidas de modo insuperável pelo Estatuto da Advocacia e, portanto, não podem ser utilizadas.

 A medida cautelar decretada é inválida, tendo em vista a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho do advogado, mas as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio podem ser utilizadas, caso esses clientes também figurem formalmente como investigados.

A medida cautelar decretada é válida, e as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio poderão ser utilizadas se esses clientes forem formalmente investigados como partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à decretação da medida.

Carlos, como advogado substabelecente, tem direito a todos os honorários de sucumbência, independentemente da atuação de João.

João, como substabelecido, tem direito à totalidade dos honorários de sucumbência, já que foi ele quem atuou na fase final e decisiva do processo.

Os honorários de sucumbência deverão ser repartidos proporcionalmente entre Carlos e João, conforme a atuação de cada um no processo ou conforme tiver sido ajustado entre eles.

João não tem direito a qualquer parte dos honorários de sucumbência, sendo recomendado que convencione antecipadamente quanto aos honorários contratuais.

Maria, como Presidente do Instituto dos Advogados local, tem direito a voz e voto nas sessões do Conselho Seccional.

Maria só poderá votar nas sessões do Conselho Seccional se houver ausência do Presidente do Conselho Federal ou dos Conselheiros Federais.

Maria tem direito a voz nas sessões do Conselho Seccional, mas não pode votar nas deliberações.

O Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados não tem direito a voz nas sessões do Conselho Seccional.

João poderá mencionar suas especializações e idiomas de atendimento, mas é vedada a inclusão de qualquer referência a cargos públicos, ainda que passados, salvo o de professor universitário.

João poderá incluir sua fotografia pessoal no cartão de visitas, desde que ela seja utilizada em conjunto com a foto do escritório.

É permitido a João incluir menção ao cargo público que ocupou no passado, desde que tal informação esteja diretamente relacionada à sua atuação como advogado.

João não pode incluir títulos acadêmicos em seu cartão de visitas, uma vez que isso é considerado autopromoção e contraria o Código de Ética da OAB.

Deve manter sigilo absoluto sobre todas as informações de que teve conhecimento, tanto no exercício da advocacia quanto em sua função na OAB, sem exceções.

Tem o dever de guardar sigilo sobre os fatos conhecidos no exercício da profissão, mas pode revelar os fatos obtidos em razão de sua função na OAB, se isso for necessário para a sua defesa em processo judicial.

Deve manter o sigilo sobre as informações obtidas no exercício da advocacia e em sua função na OAB, mas esse dever pode ceder em casos excepcionais, como para a defesa de sua própria honra.

Está autorizado a divulgar todas as informações que obteve, tanto no exercício da advocacia quanto em sua função na OAB, contanto que os fatos sejam públicos e os autos não esteja, submetidos a segredo de justiça.

O Presidente do Conselho Federal tem direito a dois votos: um voto comum e o voto de qualidade, a ser exercido em caso de empate nas deliberações.

Nas deliberações do Conselho Federal da OAB, o cômputo do voto é feito pelo voto individual de cada Conselheiro, não ficando obrigatoriamente vinculado ao entendimento da delegação.

Na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, os membros honorários vitalícios também têm direito a voto, desde que estejam presentes.

Rafael não poderá votar na matéria de interesse de sua Unidade Federativa.